Quando devo fazer a inspeção do meu veículo?
Para veículos particulares, a primeira inspeção é feita 4 anos após a data de emissão da primeira matrícula. A partir do 4º ano, a inspeção deve ser feita a cada 2 anos e em veículos com mais de 10 anos a inspeção deve ser feita todos os anos.
Elementos que devem ser controlados:
- Identificação do veículo (matrícula e número do chassi)
- Condições ambientais: medição das emissões de gases em veículos a diesel e gases de escape em veículos a gasolina.
- Travões (travões de serviço, travões de emergência e travão de estacionamento)
- Direção
- Visão (janelas, espelhos, limpa para-brisas…)
- Iluminação (máximos, médios, luzes de posição, luzes de emergência, luzes de posição traseira, luzes de sinalização…)
- Eixos, rodas, pneus e suspensão
- Chassi e corpo
- Travões de segurança, juntas esféricas, suspensão dianteira e traseira, pneus, direção, iluminação, reserva de combustível.
- Portas, capô e para-brisas
- Equipamentos: Assentos, cintos e espelhos.
- Antipoluição: Cumprimento dos regulamentos relativos à emissão de gases de escape para gasolina e gasóleo.
A Bragauto recomenda a realização de um diagnóstico de segurança antes de passar na inspeção. Nesta revisão, um dos nossos técnicos especializados fará um diagnóstico dos principais componentes de segurança.
Para que serve o óleo do motor?
O óleo cumpre cinco funções essenciais:
- Separar as superfícies: O óleo deve separar as superfícies com lubrificação. A película protetora de óleo suprime o contacto metal com metal nas peças móveis, reduzindo o consumo de energia.
- Manter as superfícies frias: O óleo, ao remover o calor produzido pela fricção, resfria efetivamente os componentes do motor.
- Limpeza: O óleo elimina impurezas, poeira, resíduos da combustão e partículas de desgaste que posteriormente se depositam no filtro. Desta forma, mantém o motor limpo e evita o acumular de sujidade, o desgaste rápido dos componentes e a formação de depósitos no cárter.
- Proteger contra a corrosão: O óleo protege as superfícies internas do motor contra a corrosão causada pela água e ácidos da combustão.
- Promover a tensão: A película de óleo contribui para o aperto dos pistões para obter uma boa compressão e preservar a potência do motor.
Todos os lubrificantes oferecem a mesma proteção?
A resposta é não. A classificação dos óleos é baseada em duas características fundamentais:
- Viscosidade: É a capacidade que o óleo tem de criar uma película protetora entre as partes móveis para evitar o contato entre os metais. Quanto menor o primeiro valor (5W30, por exemplo neste caso o 5) mais fluído será o óleo quando frio e melhor se vai adaptar às baixas temperaturas. Quanto maior o segundo valor (5W30, por exemplo neste caso o 30), mais viscoso será o óleo quando quente é capaz de garantir a viscosidade a altas temperaturas.
- Nível de desempenho: Esta característica é baseada nas classificações e especificações estabelecidas por organismos internacionais: SAE-API-ACEA, reforçadas por requisitos específicos dos fabricantes. Na verdade, esses padrões dizem respeito apenas ao nível mínimo necessário para o bom funcionamento do motor. Eles refletem o desempenho mínimo.
Porque devo trocar o filtro de óleo?
O filtro de óleo retém as impurezas que circulam pelo circuito de lubrificação: partículas metálicas, resíduos da combustão e poeira que pode causar desgaste excessivo do motor. É um elemento essencial para a proteção do motor. Um filtro sujo diminui o fluxo de óleo e torna a lubrificação difícil. Se entupir, uma válvula de segurança abre-se e o óleo para de circular: o desgaste multiplica-se por 30 e as consequências para a vida do motor são graves.
Quais são os sinais de falhas nos travões?
A qualquer momento, uma indicação de falha nos travões pode colocá-lo em alerta:
- O sinal dos travões no painel acende
- O veículo desliza ao travar
- O pedal afunda anormalmente
- O nível do líquido dos travões está muito baixo
- Falta de precisão ao travar
- Vibração do veículo na travagem
Nestes casos, contacte imediatamente a sua oficina. A Bragauto fará uma verificação geral e emitirá um diagnóstico completo dos travões. Trocar o óleo regularmente ou verificar a pressão dos pneus antes de sair em viagem é um hábito adquirido pela maioria dos condutores. O mesmo deve acontecer com a revisão do sistema de travagem. Maxilas, pastilhas, discos, líquidos… tudo deve estar em perfeitas condições para que seus travões reajam instantaneamente em qualquer circunstância. Deve verificar regularmente o seu sistema de travagem para garantir a sua segurança.
Para que serve o líquido dos travões?
A “força de travagem” é transmitida através de um líquido dentro do circuito hidráulico (o líquido dos travões). Como os líquidos não são compressíveis, a força é transmitida instantaneamente e sem qualquer perda para as pastilhas que “comprimem” o disco do travão. Ao travar, o atrito das pastilhas contra os discos pode causar um aumento de temperatura de várias centenas de graus. Quando o travão é usado com frequência, esse calor é inevitavelmente transmitido para todo o circuito e deteriora o líquido dos travões. Apesar da sua composição, o líquido dos travões absorve a humidade existente no ar, o que reduz significativamente o ponto de ebulição: de 230º C a 165º C, com apenas 3% de água. Como o líquido dos travões está a ferver, há gases comprimidos misturados com o líquido, e os travões correm o risco de não responder, pois o pedal está a ser totalmente pressionado. Portanto, é essencial verificar regularmente (pelo menos uma vez a cada 2 anos) o estado do líquido dos travões. A Bragauto verifica o estado do líquido dos travões gratuitamente com ferramentas especializadas.
O nosso serviço inclui:
- Verificação do estado do líquido dos travões (L.H.S).
- Diagnóstico dos travões em 16 pontos:
- Verificar as peças hidráulicas com base no comportamento do pedal do travão.
- Verificar os indicadores (desgaste de pastilhas, nível de líquido, entre outros)
- Medição da temperatura de ebulição do líquido de travões (L.H.S).
- Verificar as luzes dos travões.
- Controlo visual de vazamentos externos
- Verificar o funcionamento do cilindro de travão e o nível do líquido no depósito.
- Controlo do pedal de travagem para verificar a eficácia da assistência ao travão.
- Controlo visual do estado da superfície do disco dos travões e medição de sua espessura.
- Controlo do desgaste da pastilha.
- Controlo da condição mecânica das pinças e a sua aderência.
- Verificar a aderência dos cilindros da roda ou pinças.
- Medição do diâmetro dos tambores e do estado da sua superfície, ou controlo dos travões traseiros.
- Verificação da condição das pinças do travão ou pastilhas do travão.
- Controlo do travão de mão (verificar o estado da alavanca e recuperação automática, bem como, verificar o estado dos cabos e tampas).
- Verificação visual do corretor de travagem (se o veículo o incluir).
- Verificar o aperto e a condição das mangueiras e tubos dos travões
3. A montagem das peças dos maiores fabricantes originais.
Como funciona um tubo com catalisador?
Dentro deste tipo de tubo existe um elemento denominado catalisador (monólito). É composto por gases nobres que, em contacto com gases de exaustão nocivos, sofrem transformações químicas para se transformarem em não poluentes.
Posso trocar um conversor catalítico por um tubo de escape tradicional?
A resposta é não. A presença do catalisador original é uma das características tidas em consideração para homologar o veículo, podendo a sua modificação comprometer o bom funcionamento do veículo e constituir uma infração grave.
Como posso escolher pneus?
Estes são os principais elementos que devem ser tidos em consideração:
- As características técnicas determinadas pelo fabricante
- O uso feito pelo condutor do veículo
A nossa equipa poderá ajudá-lo a escolher a opção certa.
Pode ser instalado qualquer tipo de pneu?
A resposta é não, existem certas limitações legais. Os pneus do mesmo conjunto (dianteiro ou traseiro) devem ter as mesmas características comerciais e técnicas. Os pneus dos automóveis são verificados quanto ao índice de carga e velocidade. Os pneus no mesmo eixo devem ter características simétricas (marca, desenho, grau de desgaste). Por outro lado, o desempenho dos 4 pneus deve ser igual ou superior ao estabelecido pelo fabricante, correndo o risco de cometer uma infração, não passar na fiscalização técnica e perder a cobertura do seguro em caso de sinistro.
Porque se instalam os pneus novos (ou menos gastos) na parte traseira?
O condutor tem pouco ou nenhum controle sobre a perda de aderência das rodas traseiras. Ajustar os novos pneus na parte traseira do carro equilibra a aderência entre os dois eixos e aumenta a segurança dos passageiros.
- O eixo dianteiro é controlado pelo volante, mesmo que a aderência seja mais fraca.
- O eixo traseiro beneficia da aderência ideal proporcionada pelos pneus novos.
Quando devo verificar o alinhamento dos pneus?
Com o alinhamento adequado, o seu carro irá reagir perfeitamente em todas as circunstâncias. Deve rever o alinhamento se notar:
- Desgaste anormal das bordas internas ou externas dos pneus
- Uma tendência de desvio para um lado ao acelerar e para o outro ao travar
- Uma tendência de desvio para a direita ou esquerda a uma velocidade constante numa estrada plana
- Uma certa dureza na direção
- O volante mal centrado
- Após uma curva, as rodas não voltam rapidamente a uma “linha reta”.
A necessidade de efetuar um alinhamento pode ser consequência de um elemento defeituoso ou de uma colisão forte (por exemplo, um embate no pavimento) que danificou o ajuste anterior.
Quais são os sinais do desgaste de um amortecedor?
Tudo depende do estilo de condução e das condições de utilização do veículo. Na cidade, o desgaste é menor. Por outro lado, em terrenos mais irregulares e montanhosos, o desgaste é maior. É aconselhável verificar os amortecedores a partir dos 50.000 km e, a partir daí, a cada 20.000 km.
Tal como acontece com os pneus, não há luz de aviso no painel que identifique um desgaste dos amortecedores. E muitas vezes o condutor habitua-se ao comportamento do seu carro, não sentindo este desgaste.
Alguns sintomas que indicam possível desgaste dos amortecedores:
- Fica mais sensível à viragem do volante
- É sensível a ventos laterais ao ultrapassar outros carros
- Afunda na travagem
- Salta ao passar por uma zona de faixas sonoras
- As distâncias de paragem parecem mais longas.
Ar condicionado aumenta no consumo do carro?
O ar condicionado implica apenas um ligeiro aumento de consumo, comparável ao de um carro que circula com os vidros abertos. Por outro lado, um sistema de ar condicionado mal conservado causará um aumento mais significativo no consumo.
Na Bragauto, verificamos o sistema de ar condicionado do seu automóvel, seguindo as recomendações atuais da UE em relação às técnicas e produtos aprovados.